O que é um Consultor de Organização
Muito se fala de organização e do consultor de organização. Será uma moda ou uma necessidade? Sabe o que o consultor de organização faz? Estas perguntas são vagas, mas, por existir ainda muitas dúvidas sobre esta profissão, decidi fazer este artigo para explicar tudo sobre o que o consultor em organização de ambientes faz.
Vamos começar pelo início, esta profissão surgiu nos Estados Unidos por um grupo de mulheres que faziam consultoria pessoal e queriam formar uma organização, hoje essa mesma organização com o nome de NAPO tem mais de 4 mil associados
Apesar dessa profissão já existir há algum tempo, a popularidade desta profissão é bem recente. Iniciou-se como por capricho de algumas celebridades e milionários. Mas, hoje já é acessível a grande maioria das pessoas.
O sucesso é tanto que no mercado já existem consultores que conseguiram ser gurus em consultoria de organização. Uma delas é a japonesa Marie Kondo, desenvolveu um método de organização conhecido como KonMari. A japonesa começou a atuar como consultora com apenas 19 anos, atualmente já tem o método apresentado em séries e programas de televisão, além dos livros que lançou.
O porque da consultoria em organização? porque devido a alteração do nosso modo de vida, a falta

de tempo e a dificuldade em manter uma rotina de organização, e a necessidade de aproveitar bem os espaços. Nesse sentido, o consultor possui o conhecimento necessário para ajudar com a organização da casa, escritório e outros espaços. Pode atuar em diversas áreas de organização, por exemplo: habitação, mudanças, escritórios.
O trabalho do consultor não é de arrumação, mas sim de organização. Na arrumação, os itens são simplesmente guardados, já na organização, todos os itens são colocados nos devidos lugares, seguindo técnicas definidas com o objetivo de otimizar os espaços e reduzir o tempo de procura.
Para manter a ordem já estabelecida, o profissional de organização pode ensinar os empregados e o próprio cliente, para que todos possam adaptar-se e manter o novo sistema de organização.
Dependendo do cliente, o consultor fará visitas apos o serviço para ver se a organização continua ou se alguma ajuda faz-sentido. Essas visitas podem ser anuais, semestrais, até mesmo mensais.
Através de metodologias específicas, só é guardado o que realmente precisa ser guardado e qualquer item pode ser encontrado em segundos. Para além de organizar roupas, livros e documentos, o consultor pode ajudar a pessoa a disciplinar a sua própria vida e rotina diária. Ele procurará entender quais são as necessidades do cliente em relação aos seus familiares, seus empregados e irá ajudar a estabelecer uma rotina adequada, fácil de seguir e que tenha objetivos definidos.
Os benefícios trazidos pelo serviço de um consultor são muitos, posso até mencionar alguns deles. Tudo se torna muito mais prático e funcional, já que poderá encontrar as roupas, sapatos, ou seja, lá o que for, em pouquíssimo tempo. Com o fim da desordem, a sensação de alívio é enorme, fazendo com que o tempo passado em família ou no trabalho seja muito mais produtivo e tenha mais qualidade.
Alguns especialistas afirmam que quando organizamos as nossas coisas e o ambiente que nos cerca, também organizamos a nossa vida. Isso porque a pessoa passa a ter mais tempo para cuidar de si, cuidar da saúde, ler livros e estabelecer e colocar em prática metas e objetivos para sua vida.
Em termos econômicos, só temos a ganhar. Saber tudo o que possuímos é uma mais-valia. Não compramos uma roupa desnecessariamente, para depois perceber que já tinha uma idêntica no fundo do roupeiro. A pessoa passa a sentir que tem mais controle da sua vida, e assim passa a ter mais autoestima. Acumular coisas pode causar stress e ansiedade. Com tudo devidamente organizado, isso tende a diminuir ou até mesmo a desaparecer.
Se acha que um consultor é muito para si, comece dando pequenos passos. Decida mudar uma rotina da organização. Como assim? Pode começar por organizar uma gaveta e deitando fora os itens estragados que já não fazem sentido ter e que não servem para si.